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Meu carregador de sentimentos
Desde a gravidez, ouvimos que tudo o que sentimos, o bebê sente também. Se estamos contentes, tristes, estressadas… Sempre procurei na primeira gestação – e tenho procurado nesta também – manter a calma e ficar tranquila para que o bebê também pudesse se desenvolver em um ambiente harmônico. Lógico, nem sempre consigo e aí tento explicar pra ele o que está acontecendo (sim, eu falei e falo com a minha barriga). Eis que o bebê nasce e aí é aquele turbilhão de sentimentos – nossos e deles. É todo um mundo novo para as mães e para os filhos e vamos aprendendo dia a dia a lidar com isso. Fui vendo na prática, por exemplo, que meu nervosismo o deixava nervoso também. Por isso, nos primeiros meses, meu marido conseguia acalmar muito mais o Gabriel do que eu, pela sua tranquilidade e serenidade. O bebê cresce e essa troca de sentimentos continua. Se nosso pequeno está doente e abatido, também ficamos mexidas. Se estamos alegres, eles também são contagiados e transbordam sorrisos. Se ficamos estressadas, eles percebem e parecem que exigem ainda mais a nossa atenção. É por isso que acho que o Gabriel é meu carregador de sentimentos...
leia maisO desmame do Gabriel
Depois que eu me apaixonei pelo ato de amamentar – que não foi amor à primeira vista como já contei aqui -, eu não tinha definido até quando gostaria de amamentar. Pensava em levar até os dois anos se o Gabriel quisesse, mesmo porque já não era algo que me exigia muito. Desde um ano mais ou menos, o Gabriel por ele mesmo passou a estabelecer seus horários de mamadas. Ele mamava ao acordar, quando eu o pegava na escola – por volta das 13h30 – e antes de dormir. O tempo da mamada também era pouco – uns cinco minutos no máximo. Antes de um ano, eu ainda usava o peito como recurso pra tudo. Caiu e chorou, botava no peito. Está com sono e não se rende, peito. Aos poucos, vi que não era mais necessário. Eu podia confortá-lo com muito colo. Gabriel também nunca foi de puxar minha blusa quando queria mamar. Ele dava sinais de que queria o peito, mas de maneira quase sempre tranquila. A mamada pós-almoço foi a primeira que resolvi tirar. Isso porque eu percebi que era apenas um hábito que ele tinha quando chegávamos na nossa casa. Eu não podia nem tirá-lo do colo...
leia maisQualidade de vida para os nossos bebês
Se tem uma coisa com que toda mãe se preocupa, é que o filho cresça num ambiente tranquilo e seguro. E esse ambiente não é só a nossa casa, mas a escola, a vizinhança, e, no sonho, o mundo inteiro, né!? Fizemos uma viagem de quase 20 dias pela Espanha, fomos visitar amigos que moram em Valência e aproveitamos para conhecer Barcelona e Madri também. No próximo post vou falar de dicas de passeios e de como economizar na viagem, mas hoje, quero mesmo é falar de como me senti respeitada, num país que nem é ‘meu’. Me senti cidadã de verdade, entendem? Acho que essa viagem apurou o meu senso crítico e me mostrou como nós, brasileiros, estamos acostumados a sermos maltratados. Nós somos vítimas de tanto descaso e isso é tão comum, que nem percebemos mais o contexto absurdo em que vivemos. Algumas coisas me marcaram nessa viagem: Acessibilidade: Passamos uma semana inteira em Valência, andamos por toda cidade e absolutamente TODA a frota de ônibus tem estrutura para receber cadeirantes e carrinhos de bebê. Todas as ruas e praças têm calçadas seguras para quem tem alguma dificuldade de mobilidade, a cidade tem muitas praças...
leia maisA hora certa para ter o segundo filho
Não demora muito, depois que a gente tem o primeiro filho, para as pessoas começarem a perguntar quando vem o segundo. Ouvi o depoimento de quem teve seguido e achou bom, de quem deu uma diferença maior de tempo e achou melhor e por aí vai. Eu sempre quis ter mais de um filho: dois sempre me pareceu um número bom. Mas, como já contei por aqui, no caos do primeiro mês do Gabriel, pensei em ter apenas um filho. Na verdade, naquele momento, eu não conseguia imaginar passar por tudo de novo. Depois do cansaço dos primeiros meses, bem devagar e aos pouquinhos, conforme meu pequeno foi crescendo, foi me dando saudade e uma vontade de ter outro bebê. Dependendo de como tinha sido o dia com o Gabriel – mais tranquilo ou mais difícil -, eu pensava em não demorar pra tentar ou achava melhor esperar mais. Como já escrevi num outro post, ficar grávida não é algo que possa ser 100% planejado, pois pode demorar e, às vezes, pode nem ocorrer de maneira biológica. Com o Gabriel, foi quase um ano de espera. E, por isso, sempre tinha dúvida de quando começar a tentar de novo....
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