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O melhor do primeiro mês
Eu queria dizer que os primeiros 30 dias com o bebê tão sonhado nos braços são maravilhosos. Que vocês irão se olhar e será amor à primeira vista. Que um amor avassalador irá te invadir e você se sentirá uma super mulher. Que ser mãe será instintivo a partir do momento que aquele ser tão frágil e sonhado sair de você. Desculpa, eu queria dizer tudo isso, mas seria mentira. A verdade é: o melhor do primeiro mês é que ele passa. Ouvi essa verdade de uma amiga do meu marido que teve uma filha uns três meses antes de mim. E essa foi a melhor definição do primeiro mês pra mim, pena que só ouvi depois de ter passado por ele – acho que a angústia teria sido menor. É claro que ser mãe é maravilhoso e ter o bebê conosco foi tudo com o que sonhamos por tanto tempo, mas vou dizer que esse primeiro mês (no meu caso, eu diria até os três primeiros meses) foi de acabar. Durante a gravidez, eu tinha lido um texto da Denise no blog Bem que se quis sobre o puerpério (esse período pós-parto) e pensei: “Nossa, deve ser um período...
leia maisVisita de Mãe: O tempo passa
Hoje temos uma nova convidada na nossa coluna para nos mostrar como logo nossos pequenos crescem. Vamos deixar que ela mesmo se apresente: Sou a Geisa Golin Albano, designer gráfica, mãe da Alice de dois anos e sete meses. Tento estar sempre em equilíbrio e transparecer para a minha filha todo o amor que sinto por ela, mas mostrando que ela não é o centro do mundo. É uma busca constante. 🙂 Boa leitura! O tempo passa | Por Geisa Golin Albano Quando a Marcela, minha querida amiga do trabalho, me incentivou a escrever um texto para o seu blog, me senti super honrada. Primeiro porque a admiro muito e depois porque escrever sobre a maternidade é algo que nos alivia a tensão e as cobranças diárias que, inevitavelmente, uma mãe passa. Ela disse que poderia ser sobre qualquer assunto que envolvesse a maternidade e demorei a decidir sobre o quê eu gostaria de escrever. Poderia ser sobre parto, amamentação, sono, alimentação, desfralde, dentre tantas coisas e fases do desenvolvimento dos filhos, que passamos de forma intensa e também a jato. Sim, para mim as fases passam muito rapidamente e isso tem o seu lado bom e o...
leia maisPalpiteiros de plantão
No último post (leia aqui), falei sobre como nós mães somos autocríticas, sempre nos cobramos e por vezes nos culpamos por cometer algum erro na educação dos nossos bebês. E na verdade, nossa maior preocupação deveria ser com o comprometimento em fazer o nosso melhor, e não em alcançar a perfeição. E exatamente por toda essa cobrança, não precisamos ouvir julgamentos de terceiros sobre como estamos alimentando ou vestindo nossos filhos, por exemplo. E parece que virou moda achar que alguém é “mais mãe” ou “menos mãe”, simplesmente por que age diferente do outro. Eu passo o dia cuidando da Maria Antônia e me dedicando a brincar, dar banho, comidinha saudável e orgânica e tudo o mais, enfim, decidi me entregar exclusivamente à maternidade no primeiro ano e meio. Não por que eu acho que isso é o certo, mas por que as condições me permitiram e por que eu me dispus, sinto falta de trabalhar, mas sei que este momento é importante e quero participar o máximo possível. Quem não pôde ou não quis ‘estender’ a licença maternidade, tem seu direito, sua opinião e meu respeito. Enfim, semana passada fui ao shopping e ao descer pelo...
leia maisParto normal ou cesárea: uma escolha consciente
Ninguém é menos mãe porque teve filho de cesárea. Já que o assunto é parto, quero deixar isso claro desde o começo para não gerar polêmica desnecessária. Também acho que cada pessoa escolhe o parto que quer e ninguém tem nada a ver com isso (ultimamente, tem muito patrulhamento nesse sentido e esse não é meu objetivo). Mas aí está a questão: que seja uma escolha da mulher com o apoio do seu parceiro, quando for o caso, e não uma escolha do médico por comodidade e se aproveitando algumas vezes da “ignorância” (desconhecimento) da gestante. Nem sempre é questão de escolha, mas que a mulher esteja consciente do por que teve que ser daquele jeito. Para isso, é preciso sim se informar e essa é uma responsabilidade da gestante. Acho bem honesto quem prefere ter cesárea eletiva (porque não quer sentir dor ou qualquer outro motivo) e acho ainda mais honesto o médico que assume que só faz cesárea. Tenho certeza que seu consultório está cheio de pacientes que querem um parto assim e tudo bem se ambas as partes estiverem de acordo e cientes disso desde o começo. No entanto, acho frágil aquela resposta quando se pergunta...
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