Corrente do bem
Quem assistiu ao filme Corrente do Bem pôde conferir uma linda (e triste) história de ajuda ao próximo e de como podemos fazer o bem mesmo sem saber a quem. Ao entrarmos no mundo da maternidade, fazer o bem não é só uma questão de caráter, é depositar a fé em um lugar melhor – com pessoas melhores – para nossos filhos.
Eis o que eu descobri nestes meus dois anos e pouco de gravidez e maternidade: existe uma corrente do bem poderosa entre mães. Isso é muito fácil de sentir quando no teu círculo de amizade já há mães. Este blog é o resultado de uma super corrente entre eu e a Ju.
Mas o que mais me tocou e ainda toca nesse processo é a corrente que surge até com quem você não é tão próxima ou nem conhece. De repente, colegas com quem você não falava há tempo te oferecem ajuda pela experiência nessa nova fase. A ajuda vem por uma mensagem no Facebook que te emociona pela preocupação. Você vai a um fraldário de shopping e encontra mães que nem conhece e que te oferecem um olhar fraternal de “estamos todas no mesmo barco”.
E o que dizer do Cinematerna, ao qual já declarei minha paixão e gratidão por aqui. Esse projeto é uma das correntes do bem mais fortes que existe em que mães encontram apoio e distração.
Por causa da Ju, acabei entrando num grupo de WhatsApp de mães. De início, eu só conhecia a Ju. Depois conheci outras mães pelo Cinematerna. Algumas amigas minhas também entraram nesse grupo. E tem mães que nem conheço pessoalmente ainda. Nesse grupo, trocamos receitas, compartilhamos angústias e trocamos experiência. É outra forma de corrente do bem.
Lógico que, para a corrente funcionar, aquele nosso lema do blog de menos julgamento e mais compreensão tem que prevalecer. Nem todas mães são iguais, acreditam nas mesmas coisas e criam seus filhos da mesma maneira. E isso deve ser respeitado.
Faça algo bom para outra pessoa hoje e sempre que puder. Crie a sua corrente do bem ou dê continuidade à alguma. Façamos a nossa parte.
Mas todas somos mães e cada mãe sabe as delícias e as dores da maternidade. Sabemos como um sorriso do filho é a melhor coisa do mundo e como pode ser desesperador não conseguir dormir por mais de 4 horas seguidas no primeiro mês. Sentimos a tal da culpa materna, mesmo sabendo que mãe também é gente e vivemos o dilema de amar estar com o filho, mas desejar também um tempo pra si. A experiência nos une, por mais que nossas escolhas possam nos diferenciar.
Eu, sempre que posso, dou continuidade a essa corrente, oferecendo um pouco da minha experiência até o momento com amigas mães e até por aqui no blog. E continuo sendo tocada pelo bem de outras mães que fazem o mesmo por mim. Fazer o bem só faz bem.
Diante do contexto que estamos vivendo, com discursos de ódio de tudo o que é lado e atos chocantes, gosto de me focar nessas experiências boas para pensar que o ser humano pode ser melhor e que nossos filhos poderão crescer em um mundo também melhor. Faça algo bom para outra pessoa hoje e sempre que puder. Crie a sua corrente do bem ou dê continuidade à alguma. Façamos a nossa parte. <3
Muito bom saber que mais pessoas também praticam a corrente do bem.
Eu super acredito nela! (escrevi sobre isso no texto em que falo do Papai Noel: http://somelhora.com.br/index.php/2015/11/03/motivos-papai-noel-meu-filho/).
Que legal, Tá! Não tinha lido este post teu ainda. Bem por aí! 😉
Viva a corrente do bem! Fiquei muito feliz em reencontrar vocês duas agora como mãe. Também faço parte de um grupo no Whatsapp, amo o Cinematerna e sinto compaixão só de olhar pra uma grávida ou mãe com bebê! ❤️ #sororidade
Muito bom viver esta fase contigo, Nica! Mães se entendem! <3