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10 dicas para viajar com seu bebê

Postado em 18/05/2016 por em Comportamento, Viagem | 3 comentários

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Pausa em um parquinho de Valência, momento diversão da nossa princesa! <3

Em um post recente, que você pode ler aqui, falei sobre a qualidade de vida que as pessoas têm na Espanha, claro, do meu ponto de vista, afinal esses conceitos podem ser muito relativos. E no post de hoje vou falar de algumas dicas gerais sobre viagem, com base nas nossas experiências com a Maria Antônia, assim como nos post anterior, esse assunto é bastante relativo, essas dicas funcionam muito para a nossa dinâmica, e cada família tem a sua, mas talvez possam funcionar para vcs tb!

 

  1. Calibre as suas expectativas, já falei isso no post sobre a nossa viagem para os EUA, que vc pode ler aqui, mas é tão certo que vale repetir. Tem pais que preferem viajar e deixar o(s) filho(s) com os avós, tios, etc. Mas, se você optar por levar o seu bebê, respeite o tempo dele e não vá com a expectativa de que você vai fazer tudo o que fazia numa viagem, antes de tê-lo. Então, para não se frustrar e não transformar a viagem numa experiência pouco proveitosa com o seu bebê, afinal de contas, além da oportunidade de conhecer novos lugares, você também faz um bom investimento financeiro e isso tem que valer a pena, né!?
  2. Ao decidir o roteiro, considere o seu bebê, pesquise que tipo de atrações existem no lugar que você possa levá-lo. Nosso roteiro não era especificamente infantil, como a Disney, por exemplo, mas fazíamos o planejamento do dia conforme os pontos de interesse para ela tb (museus infantis, restaurantes com comidinhas boas e adequadas para ela, parquinhos, etc.). Se ela dormia no carrinho, mesmo que fosse hora do almoço, adiávamos a refeição e aproveitávamos para caminhar mais, otimizando o tempo. Nós gostamos de curtir mais o dia do que a noite, então, saíamos pouco para jantar, dessa forma, conseguíamos garantir um sono de mais qualidade para ela, que no dia seguinte estava prontinha para bagunçar na rua de novo e nos acompanhar! Respeite o tempo do seu bebê. Nessa última viagem ela já estava com 1 ano e 8 meses, então não era fácil mantê-la no carrinho o tempo todo, por isso, sempre que víamos um parquinho ou uma rua menos movimentada, deixávamos ela andar e brincar um pouco, para que ela pudesse se esticar e se divertir, afinal a viagem não era só para os adultos e sim, para ela também!
  3. Leve o carrinho! Claro, estou falando de lugares com boa acessibilidade, mas até hoje, sempre valeu a pena. Nós temos muito mais liberdade para andar pelas ruas (nosso tipo de turismo é caminhando muito para conhecer bem as cidades, amamos!) com ela no carrinho, além de ser mais seguro em lugares de muito movimento. Nós sempre nos questionamos se não vai ser mais um ‘trambolho’ para carregar e nunca é! Falhamos em uma coisa, não levamos a capa de chuva do carrinho, aquele protetor transparente, estava bastante frio para os nossos padrões e eu sempre ficava preocupada se a Maria Antônia estava protegida o suficiente, quando ela dormia, eu colocava a manta em cima do carrinho, mas acordada não tinha como, se não ela não via nada, tadinha!
  4. O momento vale mais do que a lembrança. Quando fomos para os EUA, ouvi alguns questionamentos do tipo: “Mas para que levá-la para a Disney? Ela não vai lembrar de nada”. A minha ponderação quanto a isso é de que não importa se ela vai lembrar, o que importa é que a gente viva aquele momento e de que aquele momento faça parte da construção da personalidade dela. Que ouvir pessoas conversando em outra língua, ter outra rotina durante 2 semanas e brincar em lugares diferentes dos habituais, por exemplo, sejam estímulos que a desenvolvam cada vez mais. Experiência, experiência, experiência!
  5. Substitua a bolsa por uma mochila. Não levei bolsa nenhuma para essa viagem, só uma mochilinha pequena que comprei na Decathlon por R$ 29,90 (e que lá custava 3 euros, a mesmíssima!), tamanho ótimo! Assim, fiquei com as mãos livres o tempo todo, para dar colinho, empurrar o carrinho ou simplesmente não carregar nada! Com certeza esse item não é novidade para muita gente, mas eu ainda não tinha usado a mochila e adorei, vou até aderir, comprar um modelinho mais arrumadinho e passar a usar. E foi também a nossa única bagagem de mão no avião, com fraldas, bicos, lencinho umedecido, mudinha de roupa extra para ela e um pacote de biscoitinho Crek Crek.
  6. Nós não temos o Ergobaby, e antes de viajar ficamos muito em dúvida se deveríamos comprar, peguei um emprestado para testar por uns dias e ver se a Maria Antônia se adaptava, já que é um investimento considerável. Ela até ficava numa boa por 30 minutos, depois se irritava, então achamos melhor não comprar. Mas acredito verdadeiramente, para quem tem, que vale muito a pena! Se o seu bebê é pequeninho ainda, tente fazê-lo se acostumar! Ou o sling para os menores!
  7. Leve comidinhas! A Maria Antônia já estava com 1 ano e 8 meses nessa viagem para a Espanha, então achei que não precisaria me preocupar tanto, pois teria bastante opções por lá. Errei 🙁 Levei um pacote de lentilha, por que cozinha muito mais rápido que o feijão e não precisa deixar de molho, achando que seria o suficiente, deveria ter me preparado um pouco melhor. Tudo bem, comprei arroz, verduras e ovos e fazia para ela jantar, já que ficamos hospedados na casa de amigos e num apartamento do Airbnb na maior parte da viagem. O problema é que, por exemplo, deveria ter levado uns 2 potinhos de vidro para levar a comida e esquentar no microondas dos restaurantes e levar frutinhas picadas nos passeios, ou o potinho térmico. Confiei que teríamos boas opções nos cardápios kids, mas não considero macarrão com queijo e batata sorriso boas opções. Ela comeu macarrão a bolonhesa inúmeras vezes durante a viagem e também aquela arroz chinês (yakimeshi), com ovo mexido e verdurinhas, mas fiquei preocupada em variar mais o cardápio dela. Os lanches nós comprávamos nos supermercados e eu levava na mochila, e as frutas comprávamos avulsas nas lojinhas que encontrávamos pelo caminho. Mesmo assim, ela comeu croissants e churros (lá é sem recheio, é só a massinha frita, sem açúcar).
  8. Explorem o airbnb para planejar as viagens. Nós ficamos hospedados na primeira semana na casa de amigos em Valência, em Barcelona ficamos em hotel e em Madri num apartamento alugado pelo airbnb, valeu muito a pena, por que o sono da Maria Antônia era mais tranquilo, tínhamos mais conforto, mais espaço e mais tranquilidade por poder cozinhar em ‘casa’ também. Acho que com criança é a melhor opção! Não esqueçam de conferir os comentários de quem já ficou hospedado no apartamento que você escolheu, para ter certeza de que o anfitrião é bacana e o espaço é como descrito. No apartamento que escolhemos, o proprietário montou até um bercinho para ela! Detalhe importante: Geralmente fica mais barato do que hotel.
  9. Deslocamento x soneca: Todos os deslocamentos, sejam de carro, avião ou trem, para nós, foram muito melhor se coincidíamos com o horário da soneca dela. No caso do avião, que é uma viagem muito mais longa, minha sugestão é que não embarquem assim que abrirem a porta, deixem para entrar no final, por que segurar um bebê que já anda, dentro do avião é um desafi0!
  10. Melhor 1 mala grande, do que 2 pequenas ou médias, nosso acordo era o João empurrar a mala e eu a malinha, digo, o carrinho com a Maria Antônia, kkkkk, brincadeirinha! Eu sei que é óbvio, mas sou obrigada a compartilhar, para uma viagem de 17 dias, levei para mim 3 calças, sendo 2 leggins e 1 jeans, 1 casaco pesado e 10 blusas de manga comprida para usar por baixo. Conclusão: não usei o jeans e usei as mesmas 5 blusas a viagem inteira. Claro, nós tivemos máquina de lavar roupa à disposição, praticamente durante todos os dias, então isso facilitou, mas mesmo me considerando ‘econômica’ nos itens que levamos, ainda levei coisa que não usamos, tanto para mim, quanto para o meu marido e principalmente, para a fofinha. Como viajamos de trem e pegamos metrô para nos locomovermos entre o aeroporto e os lugares onde nos hospedamos, uma mala mais leve (ou com mais espaço para comprinhas) teria sido ótimo =D. Agora, de forma alguma, valeria levar um volume a mais!

 

Bom, esses foram os meus aprendizados com as nossas experiências recentes de viagem com a Maria Antônia, resumo: carrinho sempre e comidinha também! Espero que seja útil para vcs tb 😉

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3 Comments

  1. Mochila é o que há! Peguei essa dica desde o começo com uma prima que mora em Londres e anda muito, Super prático e mãos livres!!!

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